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Operações

PRIO finaliza o Projeto Fênix com o início da geração de energia elétrica no FPSO Bravo

03 mar 2022 icone de compartilhamento

Em julho de 2021, a PRIO concluiu a conexão, ou tieback, entre os campos de Polvo e Tubarão Martelo (TBMT), na Bacia de Campos, um dos passos mais importantes do plano de revitalização da companhia para os dois ativos.

Com o sucesso desta etapa, foi concluído em janeiro de 2022 o processo de descomissionamento do FPSO Polvo, substituído pelo mais moderno e eficiente FPSO Bravo, de propriedade e operado pela própria PRIO, integrando a produção de ambos os campos e criando o primeiro polo privado da região.

O tieback e o descomissionamento do FPSO Polvo reduziram os custos operacionais combinados dos dois campos em cerca de US$ 50 milhões por ano e o custo de produção, ou lifting cost, a menos de US$ 12 por barril, como resultado das sinergias aéreas, marítimas e terrestres.

Em março deste ano, a companhia finalizou a última etapa do Projeto Fênix: a conclusão da adequação do FPSO Bravo e o início da geração de energia elétrica no cluster Polvo & Tubarão Martelo. A geração de energia elétrica para os dois campos em um único FPSO permitirá o aproveitamento do gás do processo de produção de óleo, que era descartado, suprindo em 80% a demanda por energia do cluster com benefícios ambientais e financeiros significativos.

Esta é a primeira vez que a geração de energia elétrica necessária para a operação dos campos deixa de ser realizada utilizando diesel e passa a ser feita com gás natural. A mudança tem elevado ganho ambiental, com a redução da queima do gás no flare da unidade, e do diesel que era usado nas plataformas, além da redução da logística envolvida na entrega deste combustível.

Juntos, os campos chegavam a consumir cerca de 60 mil litros de diesel por dia, o suficiente para encher o tanque de 1.100 carros. Já a redução da emissão de CO2 (dióxido de carbono) é equivalente ao plantio de 980 árvores por dia, ou o mesmo que deixar de usar 34 mil carros simultaneamente.

A modificação do módulo de compressão do FPSO Bravo ocorreu sem necessidade de parada de produção. A iniciativa está em linha com os objetivos ambientais e econômicos da companhia, auxiliando na economicidade e extensão de vida útil dos campos.

A geração de energia com gás natural no FPSO Bravo tem um payback de cinco meses. Com ele, o Projeto Fênix foi considerado concluído. Esta adequação era a última etapa do projeto que, desde a sua implementação, já proporcionou aumento da confiabilidade, segurança e eficiência operacional, além da redução dos custos operacionais, como resultado da simplificação das operações e sinergias aéreas, marítimas e terrestres.

“Essa é a cultura PRIO, a busca incessante pela otimização dos recursos com segurança e sustentabilidade”, comenta Roberto Monteiro, CEO da PRIO.

Modelo de Negócios

O Projeto Fênix foi amplamente estudado pelas equipes técnica e executiva da PRIO nos últimos anos antes de sua implantação. Da concepção à execução, todo o projeto levou 11 meses e teve um custo estimado de 45 milhões de dólares. As tecnologias desenvolvidas para projetos similares foram extensivamente aplicadas pela indústria de óleo e gás em campos no Golfo do México e Mar do Norte.

Do ponto de vista ambiental, as sinergias reduziram as emissões absolutas do polo, contribuindo para uma operação cada vez mais aderente às crescentes exigências sociais sob o ponto de vista de sustentabilidade.

Cabe notar que, no contexto de eficiência e inovação, a interligação de 11 quilômetros entre Polvo e TBMT é o primeiro tieback conectando duas unidades de produção executado por uma empresa privada e independente no Brasil, reforçando o track record operacional e a excelência técnica da PRIO frente aos desafios que esta indústria independente busca solucionar no país.

“Nada disso foi por acaso. O campo de Tubarão Martelo foi adquirido com esse objetivo, uma vez que sozinho ele não era econômico. O projeto é inovador sobretudo do ponto de vista do seu modelo de negócios e deve ser replicado para outros ativos. A redução dos custos do novo polo permitirá que mais óleo seja recuperado nos reservatórios e durante um período maior, estendendo a vida econômica de ambos os ativos até 2037. São mais 15 anos gerando empregos e royalties para os estados e municípios envolvidos, além de um incremento de 40 milhões de barris à reserva do Campo de Polvo”, completa Monteiro.

O Projeto Fênix resultará em projetos expressivos e oportunidades inéditas para a PRIO. Estes desafios estão intrinsicamente inseridos dentro da tecnologia C.R.P. da companhia, que consiste em técnicas de racionalização de custos (C), de foco no gerenciamento dos reservatórios (R), e de redesenvolvimento, visando o incremento na produção (P), e têm como objetivos o aumento da recuperabilidade e a extensão da vida econômica dos campos, prezando, sempre, pela segurança e o meio ambiente.