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PRIO inicia comercialização de gás
![](https://prio3.com.br/wp-content/uploads/2025/01/Frade-19-scaled.jpg)
A PRIO anunciou hoje (2) o início oficial da comercialização de gás diretamente ao mercado. A operação inicial, com uma produção de cerca de 300 mil m³/dia, passará a usar o Sistema Integrado de Escoamento da Bacia de Campos (SIE-BC) e se transformará em diferentes produtos na Unidade de Processamento de Gás Natural de Cabiúnas (UTGCAB), ambas infraestruturas operadas pela Petrobras e, por fim, será negociado com diferentes empresas. Uma vez vendido, o produto ser transportado por meio de duas malhas de transporte que têm origem em Cabiúnas, Macaé, TAG e NTS.
A estratégia da empresa visa garantir o fluxo contínuo sem afetar a produção de óleo. Segundo Gustavo Hooper, Head de Trading e Shipping da PRIO, a área tem tido conversas com vários agentes como indústrias, distribuidoras e usinas térmicas a gás para construir um portfólio que garanta a segurança de fluxo com maior retorno para a empresa.
“Além de negociarmos nosso próprio gás, estamos prontos para comercializar o de outras companhias e estamos abertos a trabalhar com todas as empresas do setor. Para nós, é uma oportunidade se abrir a um mercado promissor tendo acesso à rede que leva Gás Natural para muitas regiões do Brasil. Criar a comercializadora para acessar o mercado livre de gás natural e de seus derivados foi uma decisão estratégica importante para a PRIO: combina o momento em que a produção está crescendo de maneira significativa e que o mercado está em franco desenvolvimento”, conta Hooper.
A previsão é de que a produção de gás natural alcance mais de 1 milhão m³/dia com a entrada em operação do campo de Wahoo, no Espírito Santo, prevista para este ano. O projeto, que será o maior tieback submarino da América Latina, também deve produzir até 40 mil barris de óleo por dia e gerar mais de R$ 3 bilhões em royalties para o estado do Espírito Santo e a União. Antes mesmo do início da produção em Wahoo, mais de R$ 1 bilhão já foram movimentados na economia local, reforçando o impacto positivo do projeto no setor energético nacional.